Pré Jornada - Deus na Sua providência (Testemunho de Leonardo Savir)


No início, não tinha consciência da experiência pela qual eu iria passar... Uma viagem para o exterior pela primeira vez... Tirar o passaporte... Arrumar as malas... Meu Deus, desde já eu estava tão alegre...






No Acamp's (Acampamento de Jovens Shalom) de janeiro deste ano, foi quando ouvi sobre a Jornada, foi quando criei expectativas... Mas, pobre de mim, começando agora a minha caminhada, eu já iria participar de uma Jornada Mundial da Juventude? Eu já iria ver o Papa? Sim, eu iria.


É nesse contexto, que testemunho sobre a JMJ. Como foi importante viver a JMJ logo nesse começo de caminhada. Como foi importante conviver com meus irmãos. Como foi importante estar como Igreja - todos juntos por um único motivo: anunciar a boa nova, anunciar que Cristo está vivo, e no meio de nós. E foi assim, que dia após dia, meu coração ia querendo que o dia 11 de agosto chegasse.


E dia 11 chegou! Quanta felicidade...! As vezes, eu acabava por não acreditar que eu estava indo para Madri; talvez, eu pensava que era apenas uma viagem como uma outra. Eu ainda não tinha a dimensão do quão grandioso e fecundo seria aquela viagem para mim; até mesmo, já na Espanha, eu ficava ali, pensando, querendo acreditar no lugar que eu estava.


Pronto! Voo marcado para 19h55. A essa hora, sairíamos de Fortaleza rumo à Madri. Mas, mesmo antes de sairmos do Brasil, Deus já nos colocava à prova. Voo saiu com atraso. Decolamos às 21h30.


Quando chegamos à Portugal, para fazermos a nossa escala não tivemos esse intervalo de 1h30, o voo para a Espanha tinha que partir e já! Literalmente, corremos para poder embarcarmos. Resultado: das filas e mais filas que havia no Aeroporto de Lisboa, o que fez demorar o nosso embarque, apenas metade do grupo amarelo, grupo que eu fazia parte, viajou. Eu estava nessa metade. Um pouco mais tarde, já em Madri, soubemos que o restante do grupo viria no próximo voo.


Já em Madri, descemos para buscarmos as nossas malas... Peraí! Cadê as malas? Nada. Todos os passageiros estavam sem mala. Tivemos que fazer todo um protocolo para que nossas malas fossem encontradas e que chagassem ao local que estaríamos. Ganhamos da companhia aérea um kit, que apelidamos "kit sobrevivência" -  que continha itens de higiene pessoal. [risos]


Na verdade, no dia 11, dava-se início a Pré-Jornada, em Granada. Ali, nós já seríamos mergulhados no espírito da JMJ. E deste modo, os dias seguiram. Seguiram sem malas. [risos] Tudo bem. Íamos no improviso, fazíamos o que era possível. No dia 13, à tarde, recebemos nossas malas! [alívio]


Falando um pouco mais do local, nós ficamos hospedados num colégio da cidade, dormíamos nos nossos sacos de dormir, tomávamos (homens) banho numa mangueira improvisada, embaixo de uma árvore, almoçávamos ali mesmo, sentado no chão. Era engraçado, no que diz à alimentação, porque na noite anterior já recebíamos, dentro de um saco plástico, nosso jantar, e nosso café da manhã. [risos]


No almoço, nós tínhamos a companhia de poloneses, de libaneses, de italianos e de franceses. E essa multiculturalidade era tão impressionante... Era aí que eu experimentava uma verdadeira fé, uma fé única, uma mesma igreja. E assim, os dias se seguiram em Granada - visitando igrejas, locais históricos, pontes, museus. Nos dias à noite, tínhamos o show do Missionário Shalom na Catedral de Granada. Num outro dia, tivemos a graça de apresentar ao granadenses, o Canto das Írias. Já domingo, último dia da Pré-Jornada, tivemos a missa de envio - lindíssima. O Bispo local agradeceu ao nosso apoio nos dias da Pré-Jornada.

Um comentário:

  1. Leoziito, realmente fico feliz pelo derramamento de graças entre cada jones do mundo inteiro. fico feliz por vc!
    adoro tu!

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